terça-feira, junho 26, 2012

zona rural traz melhorais à saúde pública e ao meio ambiente.


A primeira fossa biodigestora do projeto foi construída em março deste ano, na residência de Luciano Alves do Prado, morador da comunidade.
A primeira fossa biodigestora do projeto foi construída em março deste ano, na residência de Luciano Alves do Prado, morador da comunidade.
Sistema de tratamento de esgoto na zona rural traz melhorais à saúde pública e ao meio ambiente.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional(USAID) e em parceria com aFundação Cargill e a Embrapa, celebra a conclusão do projeto de tecnologia social para tratamento de esgoto na zona rural de Porto Velho (RO). Dezessete famílias da comunidade Associação de Produtores Rurais da Linha 28 de Novembro – ASPROL 28 foram beneficiadas e participaram de um café da manhã com as entidades envolvidas no projeto.
A tecnologia utilizada é barata e além de tratar o esgoto residencial, impede que ocorra a contaminação do lençol freático. Adicionalmente, é possível obter um composto orgânico que pode ser utilizado para enriquecer o solo para a agricultura.
“Vimos no projeto uma excelente oportunidade de trabalho que alia a conservação do meio ambiente com a promoção de melhorias na qualidade de vida dos habitantes do bioma amazônico, o qual faz parte do escopo de programas ambientais que o governo dos Estados Unidos apoia no Brasil”, explica Lisa Kubiske, ministra conselheira da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Esse projeto é um dos esforços conjuntos entre os Estados Unidos e o Brasil para fortalecer a proteção ao meio ambiente e apoiar o desenvolvimento local.
Como funciona:
Conhecida por Fossa Séptica Biodigestora, a tecnologia foi desenvolvida pela Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos-SP) e consiste em desviar a tubulação dos vasos sanitários das residências para caixas de fibrocimento, que transformam o material em fertilizante orgânico, via processo de biodigestão anaeróbia.
A primeira fossa biodigestora do projeto foi construída em março deste ano, na residência de Luciano Alves do Prado, morador da comunidade. Após cinco meses da instalação da tecnologia, Luciano já pode aplicar o efluente no solo de sua cultura de açaí. “A implantação da fossa trouxe melhorias, principalmente porque não polui a água. É uma novidade em Porto Velho”, conta Luciano.
O projeto foi financiado pela USAID, coordenado pela Fundação Cargill em conjunto com a Cargill de Porto Velho e contou com o apoio técnico da Embrapa. A iniciativa é uma alternativa para solucionar a questão do saneamento básico na zona rural daquela região.
“O sucesso da implantação do projeto deve-se ao comprometimento de todos os envolvidos no processo, mas em especial as famílias beneficiadas, que se dispuseram a adquirir novas competências e conhecimento para cuidar do seu saneamento básico”, complementa Denise Cantarelli, gerente da Fundação Cargill.
“A fossa séptica biodigestora é uma alternativa econômica e ecológica em saneamento básico, com ganhos ambientais e na saúde pública. A tecnologia já é utilizada em outras regiões do Brasil e apresenta-se como uma alternativa de sucesso no tratamento de esgoto”, explica Wilson Tadeu Lopes da Silva, técnico da Embrapa.
Fonte: Missão diplomatica dos Estados Unidos no Brasil

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