terça-feira, março 03, 2015

Sistema Cantareira

O Cantareira constitui o maior sistema produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), responsável pelo abastecimento de cerca de nove milhões de pessoas na Capital e nos municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Guarulhos (parte), Osasco, Carapicuíba, Barueri (parte), Taboão da Serra (parte), Santo André (parte) e São Caetano do Sul. Além disso, a água liberada a jusante (abaixo) dos reservatórios do Sistema Cantareira contribui para a regularização dos rios Jaguari, Cachoeira e Atibainha, na bacia do rio Piracicaba, onde existem diversas captações para abastecimento urbano e industrial.
O Sistema Cantareira abrange seis reservatórios, ligados por túneis e canais: Jaguari-Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Paiva Castro e Águas Claras. Os quatro primeiros estão localizados em afluentes do rio Piracicaba, que fica na bacia hidrográfica do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e os dois últimos reservatórios, localizados na bacia hidrográfica do Alto Tietê, têm o objetivo de reter e transpor água para a Estação de Tratamento de Água (ETA) Guaraú.
Devido aos critérios de dominialidade das águas estabelecidos pelo artigo 20, inciso III, e pelo artigo 26, inciso I da Constituição Federal, duas das barragens são de gestão federal (Jaguari e Cachoeira) e as demais (Jacareí, Atibainha, Paiva Castro e Águas Claras) são de gestão do estado de São Paulo.
Em 1974, o Ministério de Minas e Energia (MME) concedeu a primeira autorização à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o uso das águas do Cantareira. Com a criação da ANA, em 2000, esta atribuição passou a ser da agência federal que, em articulação com o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) e com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), formalizou uma proposta de condições de operação dos reservatórios do Sistema.
Durante o primeiro processo de renovação da outorga, em 2004, por delegação da ANA, por meio da Resolução ANA nº 429/2004, o DAEE emitiu, por meio da Portaria DAEE nº 1213, de 6 de agosto de 2004, a segunda outorga à Sabesp autorizando o uso dos recursos hídricos do Sistema Cantareira, para fins de abastecimento público, com prazo de dez anos.
Desde então, ANA e DAEE definem, em conjunto e dentro de suas atribuições legais, as normas e regras que determinam a operação do Sistema Cantareira. Esta, por sua vez, é realizada pela Sabesp, responsável por observar as restrições estabelecidas e comunicar os casos de necessidade de operação emergencial.
O acompanhamento da situação do Sistema Cantareira é realizado pela ANA e DAEE por meio dos dados de níveis d’água das estações fluviométricas e linimétricas nos pontos de controle, mantidos e operados pela Sabesp. Há também a rede de monitoramento do DAEE que está sendo ampliada e modernizada com o apoio da Agência Nacional de Águas.

Acompanhe abaixo os documentos relacionados à gestão do Sistema Cantareira:

Fonte: ANA
Resolução reduz vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília (RJ) até 30 de junho
2/3/2015
Rio Paraíba do Sul (RJ)
chamada
O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 2 de março, publica a Resolução nº 145/2015, da Agência Nacional de Águas (ANA), que determina a redução da vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília, em Barra do Piraí (RJ), de 190 para 110m³/s. Esta nova vazão substitui a de 140m³/s, que vinha sendo adotada desde dezembro de 2014. A medida valerá até 30 de junho e tem como objetivo preservar os estoques de água disponíveis no reservatório equivalente da bacia do Paraíba do Sul, composto pelas represas de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil. O controle da redução em Santa Cecília será realizado através da soma da vazão defluente de Santa Cecília com a de Pereira Passos.

Até 30 de junho, a descarga mínima a jusante (rio abaixo) do reservatório de Santa Branca deverá passar de 40 para 34m³/s. Em Funil, a vazão mínima passará de 80 para 70m³/s. Na represa Jaguari, a redução será de 10 para 4m³/s. Estes três reservatórios estão a montante (rio acima) de Santa Cecília. Acesse aqui o mapa completo do Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul.

A decisão considerou a atual situação hidrometeorológica desfavorável da região, além de documentos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap). A Resolução ANA nº 145/2015 também leva em conta a importância da bacia do Paraíba do Sul para o abastecimento de várias cidades – entre elas as que compõem a Região Metropolitana do Rio de Janeiro  e a necessidade das regras de operação dos reservatórios preservarem os usos múltiplos da água.

A redução de vazão será acompanhada de avaliações periódicas dos impactos da medida sobre os diversos usos da água na bacia, que deverão observar: a partição da diminuição de vazão que fluirá a jusante (abaixo) da barragem de Santa Cecília e da vazão de bombeamento para o rio Guandu. Estas análises serão feitas pela ANA, pelo ONS e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. O Ceivap e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu darão apoio às avaliações.

As concessionárias responsáveis pela operação dos reservatórios deverão promover ampla divulgação, sobretudo nas cidades ribeirinhas, das reduções de vazão a serem praticadas.

Histórico das reduções
   
Desde maio de 2014, a ANA vem autorizando reduções da vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília, que passou de 190 para 173m³/s. Desde então, outras resoluções foram publicadas autorizando novas reduções, passando por 165m³/s (em julho) e160m³/s (em setembro) até o patamar de 140m³/s, que vinha sendo adotado desde dezembro.

A bacia do Paraíba do Sul

A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de aproximadamente 62.074km² e abrange 184 municípios, sendo 88 em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo. O rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no Estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude. O curso d’água percorre 1.150km, passando por Minas, até desaguar no Oceano Atlântico em São João da Barra (RJ). Os principais usos da água na bacia são: abastecimento, diluição de esgotos, irrigação e geração de energia hidrelétrica. Saiba mais sobre a bacia do Paraíba do Sul em:http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/outorgaefiscalizacao/RioParaibadoSul.aspx.
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Zig Koch / Banco de Imagens ANA

domingo, janeiro 06, 2013

Transformação responsavel

Pallets velhos são transformados em moradias para refugiados



Um grupo de quatro ou cinco pessoas é capaz de construir um destes abrigos em uma semana, utilizando apenas ferramentas manuais. | Foto: Divulgação
As arquitetas Azin Valy e Suzan Wines, no escritório norte-americano I-Beam são as responsáveis por um projeto que cria moradias para refugiados, reaproveitando pallets usados. A ideia resolve dois problemas de uma só vez: a falta de moradia e a quantidade de materiais descartados indevidamente em aterros sanitários.
A ideia de usar os pallets como matéria-prima para a construção das casas deve-se à praticidade do material e ao baixo custo que eles representam. As residências são pequenas, com aproximadamente 20 m2. Cada uma delas pode ser construída com 80 pallets reaproveitados.
As paredes internas e externas das casas são preenchidas com uma pequena tela de isopor, para conter os ventos e a chuva. Em regiões em que o mau tempo predomina é possível usar placas de isopor mais resistentes para aumentar a proteção.
De acordo as arquitetas, um grupo de quatro ou cinco pessoas é capaz de construir um destes abrigos em uma semana, utilizando apenas ferramentas manuais. O projeto ganhou Menção Honrosa em um concurso para a concepção de alojamentos provisórios para refugiados que regressam do Kosovo.
“O nosso objetivo também foi o de desenvolver uma solução para moradias permanentes, para servirem não só aos refugiados em zonas de risco, mas também como uma solução modular, pré-fabricada para habitação a preços acessíveis e que podem melhorar a vida das pessoas em qualquer lugar”, informaram as arquitetas ao site Daily Mail.
Elas exaltam as características sustentáveis dos pallets, como o baixo preço, o pouco impacto ambiental, a vasta disponibilidade e a facilidade no transporte, que o torna acessível em qualquer local. Com informações do Daily Mail.

Fonte:Redação CicloVivo

sábado, janeiro 05, 2013

Hospital sustentável

Escritório dinamarquês projeta hospital sustentável
 
O projeto começará a ser desenvolvido no ano que vem, para abrigar um complexo hospitalar e a 
Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Aalborg. | Foto: Divulgação
O Hospital Universitário de Aalborg foi projetado por arquitetos de um escritório dinamarquês, que levaram em conta alguns princípios de sustentabilidade, como o uso da luz natural nos ambientes internos e o aproveitamento total dos espaços de convivência.
O projeto vai abrigar um complexo hospitalar e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Aalborg. Financiadas pelo governo dinamarquês, as obras terão início no ano que vem. A conclusão do empreendimento está prevista para 2020. A proposta dos arquitetos é construir uma estrutura que beneficie a todos os usuários do hospital, valorizando mais o meio ambiente, do que a formalidade dos médicos.
O complexo de 330 mil metros quadrados rendeu um prêmio aos arquitetos do escritório Schmidt Hammer Lassen Architects, que desenvolveram o projeto. Para os jurados do Indigo Consortium, que elegeram a criação, o principal atrativo do hospital sustentável é a humanização do espaço, que permite várias maneiras de integração entre as pessoas. A Ata do Júri informou que “a união dos arquitetos conseguiu criar um hospital funcional e acolhedor, em relação à escala humana, tanto nos espaços internos, como nos espaços externos”. 
As vias de circulação do hospital foram projetadas para promover a integração entre os usuários. Nos ambientes externos, as ruas e os pátios são arborizados, e, quando se encontram, formam diversos espaços que podem ser ocupados pelas pessoas. 
Já nos ambientes internos, em que ficarão acomodados os pacientes e seus familiares, foram adotadas estratégias para reforçar a paisagem do lado de fora, a fim de proporcionar maior interação com as características ambientais da região e permitir que a estrutura interna receba mais luminosidade natural, reduzindo, assim, o consumo de energia. Todos os ambientes do complexo serão interligados por uma rua principal, que priorizará o acesso os atendimentos de emergência. 
 
Fonte:Redação CicloVivo

Cidades do Futuro

TOP 5 – Cidades do Futuro
 
1. Chengdu Tianfu – O paraíso chinês
O projeto é assinado pelo escritório arquitetônico norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill, que garante querer transformar uma área de 320 hectares em uma “grande cidade do futuro”.
A proposta apresenta soluções para problemas comuns ao país com a maior população do mundo, como a dificuldade em locomoção, poluição, energia e emissão de gases de efeito estufa. O complexo tem capacidade para abrigar até 80 mil pessoas, mesclando espaços residenciais, comerciais e de lazer.

Clique aqui e veja todos os detalhes deste projeto.

2.            Ilha sustentável em Istambul
Esta talvez seja a ideia mais desafiadora desta lista. O principal motivador para a construção de uma ilha sustentável foi a necessidade de encontrar uma alternativa para os resíduos retirados da escavação de um canal entre o Mar Negro e o Mar de Mármara.
O arquiteto israelense Dror Benshetrit é o responsável por este verdadeiro monumento. A “cidade” ainda deve servir como solução para outros problemas, como a alta densidade demográfica da capital turca. A ilha terá a aparência de colinas em alto mar e os moradores têm a garantia de que conseguirão se locomover por qualquer ponto da ilha em até 12 minutos.

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3. Bairro à prova d’água em Copenhague
Esta área de 50 mil metros está localizada na capital dinamarquesa e foi pensada por um escritório de arquitetura local com o intuito de ter estruturas que suportem os eventos resultantes das mudanças climáticas.
Quando se fala nas consequências ambientais, além do superaquecimento do planeta, muitos cientistas apontam para o aumento nas precipitações. Diante disso, o projeto de Copenhague pretende mostrar como é possível organizar a cidade de maneira a gerenciar a água da chuva e aproveitar da melhor maneira possível o espaço disponível.
O bairro mescla áreas construídas com muito espaço verde, estruturas para o armazenamento de água, ciclovias e novas tecnologias.

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4. Arboleda – Bairro sustentável de luxo no México
Este projeto foi idealizado para uma das cidades mais prósperas da América Latina, San Pedro Garza Garcia. O complexo, assim como as outras cidades do futuro, foi planejado para ter uso misto, ou seja, será usado para atividades comerciais, residenciais e de lazer.
Serão três grandes torres residenciais, dois prédios comerciais, lojas, restaurantes, hotel, centro cultural e muita área verde. Além de toda a estrutura interna que o complexo oferece os moradores ainda contam com um belo pano de fundo formado pelas montanhas de Sierra Madre.

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5. Parque da Cidade – São Paulo
As construções do futuro não estão restritas aos estrangeiros, elas também chegaram ao Brasil e com muita força. O Parque na Cidade também é um bairro que segue os padrões de uma cidade do futuro. O mais interessante é que ele já está em fase de construção na zona sul da cidade de São Paulo.
A área total do projeto é de 80 mil metros quadrados, dos quais 22 mil serão compostos apenas por áreas verdes, com 30 mil árvores e um lago. O complexo ainda conta com empreendimentos corporativos, shopping, hotel e uma área residencial, para que as pessoas possam morar e trabalhar praticamente no mesmo local, como é o padrão do futuro. As ruas do Parque da Cidade darão prioridade à acessibilidade e aos pedestres, para incentivar a prática de atividades físicas. Os motoristas também contarão com postos de recarga de veículos elétricos e os ciclistas terão ciclovias a seu dispor. A redução nos gastos energéticos e no uso de água foram priorizados em toda a concepção da estrutura.

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Fonte:Redação CicloVivo

Desastre ambiental no RJ

Empresa de Eike Batista é acusada por desastre ambiental no RJ
 
A empresa LLX, do brasileiro Eike Batista, é acusada de ser responsável pela salinização da lagoa de Iquiparí. | Foto: Fiesp/Flickr
A empresa LLX, do brasileiro Eike Batista, é acusada de ser responsável pela salinização da lagoa de Iquiparí, em São João da Barra (RJ). Em consequência disso os agricultores da área perderam parte da produção e existe o risco de desertificação da região.
O impacto ambiental foi identificado por pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e ocorreu após a construção do porto do Açu, pela LLX. A possível causa para a salinização está associada à areia dragada do mar e depositada às margens da represa.
De acordo com os especialistas, a areia retirada para aumentar a profundidade do mar e do canal para a passagem dos navios vem carregada de grande volume de água do mar. Até o momento já foram retirados 31 bilhões de litros de areia e a água residual pode ter escorrido para o reservatório de água doce.
Conforme informado na denúncia feita pela Folha de S. Paulo, o caso está sob investigação dos ministérios públicos Federal e Estadual. Mesmo com as análises técnicas feitas pela universidade, a empresa se defende, dizendo que possui um sistema próprio de drenagem que leva a água contida na areia diretamente para o mar.
Outra informação dada pela empresa é de que a água já apresentava altos níveis de salinidade antes mesmo de o porto ser construído. Os agricultores locais, por sua vez, informam que sempre utilizaram a água do canal de Quitingute e nunca tiveram problemas. As anomalias e perda da produção ocorreram após o início das obras. O nível de salinidade adequado é de 0,14. Atualmente o canal usado para a irrigação dos cultivos locais apresenta salinidade em 2,1. Com informações da Folha.
 

Fonte: Redação CicloVivo

Cidade nos EUA proíbe a venda de garrafas de água

Cidade nos EUA proíbe a venda de garrafas de água

 
 
Está proibida a venda de garrafas de água em Concord, nos EUA. Os cidadãos que infringirem a lei podem levar advertências e multas de até 50 dólares. | Foto: zone41/Flickr
Os ativistas da cidade de Concord, em Massachusetts, nos EUA, convenceram a prefeitura do município a proibir a venda de garrafas PET na cidade. A medida é resultado de uma que campanha que incentiva o consumo da água das torneiras e combate o desperdício das garrafinhas descartáveis.
A decisão da prefeitura só veta a venda do PET com conteúdo menor ou igual a um litro, uma vez que as garrafinhas de água causam vários danos ao meio ambiente. De acordo com os ativistas que lideraram a campanha, chamada de “Ban the Bottle”, o engarrafamento produz, diretamente, mais de 2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, sem contar os recursos de transporte e armazenamento da água. Além disso, os ativistas também apuraram que, só em 2007, a população dos EUA comprou mais de 50 bilhões destas unidades.
A lei, que passou a vigorar no primeiro dia de 2013, pune os cidadãos que vendem estas garrafas. O órgão fiscalizador da medida é a Divisão de Saúde de Concord, que vai dar advertências aos transgressores e aplicar multas aos reincidentes – que variam de US$ 25 (na primeira reincidência) até US$ 50 (para infrações recorrentes).
Com a ação punitiva, as autoridades públicas de Concord esperam que os habitantes do município estadunidense passem a consumir com mais frequência a água dos bebedouros instalados nos locais públicos, além de incentivar a redução da produção das garrafas d’água.
Embora a determinação revele que as autoridades públicas estão preocupadas com o meio ambiente, nem toda a população de Concord está contente com a nova lei. De um lado, as indústrias do setor alegam que as garrafinhas de água incentivam as pessoas a adotarem um estilo de vida moderno e saudável. De outro, os comerciantes vão perder alguns clientes, que conseguem comprar as garrafinhas em localidades bem próximas de Concord. Com informações do The Huffington Post


Fonte: Redação CicloVivo