terça-feira, junho 19, 2012

Economia digital terá métricas de sustentabilidade até o fim do ano

Pacto da Economia Digital pela Sustentabilidade será assinado na Rio+20.
ITI definirá como medir o impacto da digitalização para o meio ambiente.

A adoção de processos digitais nas empresas e o impacto destas práticas no meio ambiente são os objetivos do primeiro Pacto da Economia Digital pela Sustentabilidade, que será assinado nesta sexta-feira (22), durante a conferência Rio+20

O acordo envolve o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), vinculado à Casa Civil da Presidência da República, a Federação Interamericana do Advogados (FIA), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e 20 integrantes do comitê de sustentabilidade da Camara-e.net — entidade brasileira que representa empresas de comércio eletrônico e pagamento digital.
“A economia digital não pode viver de costas para a sustentabilidade. O que o pacto pretende fazer é formalizar a digitalização de processos e trazer esse compromisso para as pessoas”, afirma Ludovino Lopes, presidente da Camara-e.net, em entrevista ao G1.
Lopes ressalta que o ITI terá um papel fundamental na criação de métricas específicas que serão usadas para medir o efeito de práticas como a digitalização de documentos no uso sustentável dos recursos naturais e na eficiência energética. Segundo ele, as métricas devem estar prontas até o fim deste ano.
A camara-e.net e a FIA também criarão um fórum para a troca de conhecimento sobre a economia digital sustentável e a legislação internacional relacionada ao tema.

Daniela BraunDo G1, em São Paulo

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