Titulares do Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Agrário falaram.
Debate foi organizado por comissão que analisa MP editada por Dilma.
Os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira;
da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas
e o Advogado-Geral da União, Luis Adams, defenderam nesta terça-feira
(26), no Senado, a medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff para suprir as lacunadas deixadas pelos vetos ao novo Código Florestal.
O debate foi organizado pela comissão mista do Congresso que analisa a
medida provisória antes de a matéria ser encaminhada para apreciação nos
plenários da Câmara e do Senado.
Para os ministros, a medida garante os direitos dos produtores e da
preservação do meio ambiente. Izabella Teixeira, ministra do Meio
Ambiente afirmou que o governo resgatou questões que haviam sido
debatidas no Senado e na Câmara, tal como a questão de reestruturação de
florestas.
”A proposta do governo é uma proposta de bom senso, de equilíbrio”, afirmou.
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, afirmou que, com
a medida provisória, o governo conseguirá garantir a produção
brasileira e também de preservar o meio ambiente.
"Se consolidarmos esta legislação, daremos segurança política aos
produtores e garantia de preservação do meio ambiente", afirmou.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, lembrou que foi criticado ao
defender o veto parcial ao projeto feito pela presidente Dilma
Rousseff, mas afirmou que a decisão do governo "foi a melhor alternativa
ao produtor".
O advogado-geral da União, Luís Adams, afirmou que o Código Florestal
apresenta um grande avanço, uma vez que, segundo ele, resolve questões
que eram tidas como insegurança jurídicas. Ao todo, a presidente Dilma
fez 12 vetos ao projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
O relator da matéria na comissão mista, senador Luiz Henrique
(PMDB-SC), pretende entregar seu relatório no dia 4 de julho. A previsão
é de que o texto seja votado na comissão até o dia 10 de julho, para
após ser encaminhado para apreciação dos plenários da Câmara e do
Senado. Ao todo, mais de 690 emendas foram apresentadas à medida.
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